Ah… Outubro!
Em 1925 fomos brindados com um grande artista.
Poteiro nos trouxe alegria, histórias fantásticas, contos maravilhosos, cores absurdamente brilhantes… matizando o mês de outubro com mais uma estrela da arte.
De Portugal ao Brasil, do Brasil a Portugal todo o tempo. Um trânsito cultural sem limites, de um forte traço, marcado pela expressão do humano, dentro do divino, bem como buscando incansavelmente o divino, dentro do humano. Ah… quantas metáforas Poteiro usou em sua pintura para dizer, que cada ser humano tem sua verdade e por isso, pode recriar o mundo e as histórias já contadas da História. Que História do Brasil é esta? É a revelada, na verdade de Poteiro, que conta sobre uma nação cheia de diferenças culturais, mazelas de toda a ordem e crenças fervorosas. Brasil, Brasil, Brasil… de todos nós, de Poteiro, do homem e do artista. Do artista-homem, que pensava todo tempo em dizer de forma poética, que o homem precisava ter um coração puro, como o da criança, simples como o homem do campo, forte como a mulher capaz de dar à luz e voltado a Deus, Criador de todas as coisas. O imenso amor por sua arte, o tornou Mestre, reconhecido como tal por todos e acolhido nesta “Terra Brasilis” como seu filho querido.
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